segunda-feira, 4 de maio de 2020

E eis que publico os meus primeiros livros!


Para já, são todos no âmbito da Medicina Tradicional Chinesa mas tenho a intenção de publicar, também, pelo menos em ebook sobre saboaria que costumo disponibilizar nos meus workshops.

O primeiro livro - Psoríase, o Tratamento pela Medicina Tradicional Chinesa - é o resultado de vários trabalhos de investigação que foram realizados ao longo do curso geral de Acupunctura, Moxabustão e Fitoterapia Chinesa bem como da experiência dos estágio clínicos que realizei, analisando a psoríase nas suas variadas dimensões (física, mental e emocional) e incluindo propostas de tratamento não só através da acupunctura mas também da moxabustão, fitoterapia e dietética chinesa.

Os seguintes livros - Apresentação e Resolução de Casos Clínicos - foram escritos com outros autores. E resultaram, antes de mais, da amizade e ligação que nos uniu durante todo o curso de Medicina Tradicional Chinesa, e em especial durante os dois últimos anos de estágio e na inesquecível viagem de estágio na China.
Trata-se de uma compilação de livros de Casos Clínicos, divididos pelos temas da dor, dermatologia e estética, e por ultimo outras diversas patologias.
Nesta compilação, os casos são expostos descrevendo-se os sinais e sintomas de cada paciente, seguindo-se o diagnóstico diferencial, e quando possível, dá-se especial ênfase ao mecanismo da doença. Seguem-se as propostas de tratamento terminando-se com uma breve reflexão sobre o caso. São descritos não só os tratamentos de acupuntura mas também todo um manancial de propostas de tratamento com moxabustão, fitoterapia e dietoterapia chinesa. 


Estão todos disponíveis e à venda em ebook e livro impresso no site da editora Bubok em:






terça-feira, 26 de novembro de 2019

Como fazer sabão? O processo...

O processo de fazer sabão, a frio...

O tradicionalmente chamado Cold Process, é um processo que permite produzir uma barra de sabão artesanal desde a sua base. Garantimos assim uma qualidade superior a qualquer outro produzido industrialmente.

Esta é uma técnica muito antiga em que essencialmente vamos misturar gorduras com uma base alcalina que através de uma reacção química chamada de "saponificação" vai produzir o sabão. Ou seja, no final, não existem nem gorduras nem base alcalina, mas sim sabão!

Esta reacção química vai decorrer de forma gradual, nas primeiras 24 a 48 horas.  Depois pode-se proceder ao corte do sabão e aí é necessário aguardar cerca de 4 semanas deixando-se o sabão a curar. Nesta ultima fase qualquer resíduo da base alcalina e qualquer líquido vão-se evaporar. 

Depois deste período teremos um sabão de qualidade inigualável com propriedades excepcionais!

Deixo aqui uma breve foto reportagem do processo a frio!
Grata à fotografa :)
©mvieira



Esta é a drogaria do Pinheiro. Desde que comecei a fazer sabão é lá que vou para comprar algumas das matérias primas e utensílios, nomeadamente o hidróxido de sódio e a água destilada.


Não só vou comprar como também dar dois dedos de conversa com o Sr. Martins! Sempre simpático, atencioso e até brincalhão, sempre pronto a dar os seus conselhos de quem já gere uma loja há 60 e tal anos.

Entre as matérias primas vou separar as plantas que quero utilizar no sabão. Aqui é um saquinho de alfazema de origem biológica que comprei à Margarida Val do Rio e que adoro! 



Além de poder macerar em azeite (o rei dos óleos vegetais no mundo da saboaria portuguesa) podemos também fazer infusões de plantas e ervas que queremos transmitir as suas propriedades para o sabão. 






Tendo previamente escolhido/elaborado a nossa formula (que terá de ter em conta o índice de saponificação de cada gordura) vamos pesar cada óleo, misturá-los e aquecer até uma temperatura de 40.º a 45.º C





Pesamos o hidroxido de sódio (vulgarmente conhecido como soda caustica ) tendo sempre em conta que estamos a lidar com produtos que vão processar uma reacção química pelo que é necessário medidas de segurança acrescidas aquando da sua manipulação.


Passamos à fase de diluição do hidróxido de sódio. Verte-se este produto na água e nunca ao contrario.

Entre as medidas de segurança destaca-se o uso de luvas, máscara e óculos de protecção bem como mantermo-nos num local arejado.

Mexemos até completa dissolução. Esta solução vai subir bastante de temperatura pelo que deixamos que arrefecça até cerca de 40º a 45ºC




Enquanto a solução arrefece podemos ir preparando o molde que vamos utilizar que deve ser revestido com papel vegetal.


Escolhemos os aditivos, como por exemplo argilas e os óleos essenciais.

E pesamos deixando-os já prontos para posterior incorporação.


Quando estiverem mais ou menos à mesma temperatura vamos fazer a mistura, vertendo lentamente a solução nas gorduras. É importante manter uma garrafa de vinagre por perto uma vez que este tem po poder de neutralizar qualquer gota de solução caustica ou da própria massa que entre em contacto com a nossa pele.


Incorporamos bem e vamos mexendo alternando entre o bater manual e a varinha mágica.


O tempo que precisamos estar a mexer vai depender da temperatura, dos óleos usados e até da varinha mágica.


Quando conseguirmos que a massa fique com o aspecto da maionese, atingimos a ponto perfeito, normalmente chamado de traço.


Aqui foi previamente reservado um pouco de massa, em traço leve para poder juntar e dissolver a argila que já tinha anteriormente pesado.


Juntamos esta mistura à massa.


E podemos criar alguns efeitos que se vão reflectir na barra de sabão final.



Juntamos por final os óleos essenciais, devidamente pesados de acordo com a formula.


E colocamos a massa no molde. 



Podemos ainda criar efeitos que vão tornar o sabão ainda com melhor aspecto.


O sabão fica num local seco e coberto durante cerca de 24 horas. Após as quais estará, em principio, pronto a desmoldar.


Podem também ser usadas formas de silicone.


E voilá, aqui temos o nosso sabão pronto a cortar em barras.


Depois do corte as barras devem permanecer durante cerca de 4 semanas a curar. Só então podem ser utilizadas. Para controlo de qualidade podemos ainda proceder à medição do ph.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2018

OS FAMOSOS SABONETES DE GLICERINA


A glicerina é um subproduto da reacção de saponificação (que é retirada pelas industrias do sabão para ser usada nas industrias alimentar e farmacêutica), por isso o sabão industrializado é praticamente só constituído pelo detergente. Sim, quando compramos um "sabonete" este pouco tem de sabão e tem muito de detergente. 
A denominação ”sabão de glicerina” é um nome de "propaganda" idealizado aquando da sua invenção: após a 2ª guerra mundial e com a falta de matérias-primas e o advento das indústrias químicas, estas idealizaram um sabonete ao qual adicionavam uma pequena percentagem de glicerina para o tornar mais suave para a pele (não esquecer que o sabão utilizado naquela altura seria um sabão um tanto agressivo para a pele e para os cânones de conforto que surgiram após a segunda guerra mundial).

A propaganda foi feita exaltando as qualidades e propriedades a glicerina e o nome ficou, até hoje!!

Ao sabão natural que fazemos através do método tradicional, não lhe é retirada a glicerina que naturalmente se forma e por isso ele é naturalmente rico em glicerina. Por isso, não vejo qualquer vantagem em comprar um "sabonete de glicerina" comercial.

No entanto, estes sabonetes de glicerina também se podem fazer de forma artesanal em nossa casa. Para os fazer existem dois métodos: ou se compra a base glicerinada já preparada ou a fazemos em casa.

Comprada dá pelo nome geral de “glicerina” ou nalguns sítios de “base glicerinada” e existe em transparente ou com dióxido de titânio adicionado para ficar branca. Existem normal transparente, branca, e cristalina (mais transparente), e com vários ingredientes e diversas formulações. Algumas pessoas podem ser alérgicas aos aditivos pelo que é importante confirmar sempre a ficha técnica.

Esta base pode também ser feita artesanalmente, embora para isso seja necessário ter os conhecimentos e prática de fazer o sabão natural tradicional, num processo um pouco mais complexo.
 
Mas de uma forma muito simples, para fazer os sabonetes de glicerina basta comprar a tal base glicerinada (em bloco) derreter esta base glicerinada e juntar os adicionar os aditivos pretendidos, como argila, mel, essências, etc, e verter para as formas escolhidas. Passado algumas horas o sabonete de glicerina está pronto para desenformar e usar.

Ou seja, é natural que qualquer pessoa que esteja a iniciar-se no mundo da saboaria queira passar pelos vários processos e experimente tudo - até é benéfico e gratificante. É seguro, fácil e rápido. Mas quem realmente gosta de fazer sabão, não consegue ficar-se apenas por estes sabões de glicerina :) Queremos fazer mais e melhor! E isso passa por fazer o sabão tradicional! :)
E não há que ter medo! Existem regras de segurança, procedimentos próprios e conhecimentos que devem ser respeitados e basta isso, com muito carinho e gosto, para se ter sucesso nesta arte :)

*A imagem foi retirada aleatoriamente da internet

sexta-feira, 9 de setembro de 2016





Muito em breve, vamos organizar um novo workshop, para principiantes, onde partilharemos os nossos saberes, experiências e regras de segurança para quem se quiser aventurar no mundo fantástico dos produtos naturais. A sensação é única e a experiência maravilhosa! 

Disponível também para vales de oferta!

Informações e inscrições, podem contactar-me através do email fiosdeseda.artesanal@gmail.com
Até breve!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016


Meditar...


A meditação existe há milhares de anos e está comprovada ser uma poderosa ferramenta para treinar e serenar a mente. No entanto, a generalidade das pessoas não a utiliza, e por incrível que pareça, a maioria das “desculpas” é por não terem tempo! Mas, o que de facto acontece cada vez mais numa sociedade agitada é que necessitamos de tempo para acalmar, respirar fundo e desenrolar o novelo de preocupações, das tarefas e planos que está sempre a ocupar a nossa mente.

Comecei a meditar (ou, pelo menos, tentar) após ter lido o livro Harmonia a Cada Passo de Thich Nhat Hanh, e desde então, tenho seguido os ensinamentos tão sábios deste monge budista.

E como ele diz: O mindfulness ajuda-te a regressar ao momento presente. E sempre que lá vais e reconheces a condição de felicidade que possuis, a felicidade aparece”.






Não é preciso saber meditar nem ter qualquer experiencia. É preciso querer e apenas deixar-se estar no presente! Há sessões em que conseguimos realmente estar presentes e correm melhor... outras (por vários factores) nem tanto. Mas não importa, devemos ser gentis connosco próprios e reconhecer que, ás vezes, não é mesmo um bom dia! Mas quanto mais praticarmos, melhor serão as sessões!

E porquê meditar?

  • Redução da ansiedade, stress, depressão, cansaço e irritabilidade;
  • Aumento dos níveis de concentração, memória e da função cerebral;
  • Fortalecimento dos sistema imunitário; 
  • Equilíbrio do peso corporal, através da redução da ansiedade que muitas vezes se encontra na causa do aumento de peso; 
  • Redução da actividade mental e pensamentos “negativos”;
  • Aumenta a capacidade de saber lidar com os outros;
  • Aumenta a sensação de paz interior;
  • Ajuda a dormir melhor.

Quando meditamos o nosso corpo relaxa e volta ao momento presente. Entramos em contacto com o que é realmente real e isso deixa-nos espaço e liberdade para sermos o que realmente somos!

E por ter a certeza que a meditação é mesmo o caminho para alcançarmos mais paz, saúde e felicidade iniciei um curso de meditação. Mas sinto que muito mais pessoas podem e devem beneficiar destes conhecimentos, dicas e orientações. Assim, em Setembro vamos começar a orientar sessões de meditação em grupo, na área do Porto! Sintam-se convidados pois... SOMOS TODOS UM!
Qualquer questão, podem enviar um email para fiosdeseda.artesanal@gmail.com

Pela sua felicidade.... medite! :)

E para quem sentir útil, aqui deixo um video que acho muito esclarecedor (com legendas)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016



Plantas que lavam!


Sabiam que existe uma planta que ajuda na lavagem da roupa?

A planta Saponaria tem sido usada, desde os tempos antigos, para lavar roupas e lãs.

Assim, era normal, colocar-se um monte de rizomas numa banheira ou bacia com água e deixar as roupas de molho durante a noite. No dia seguinte, a roupa era lavada e enxaguada. A acção detergente criada por esta planta ajudava a retirar toda a sujidade.



Hoje em dia, já ouvi falar nas nozes de saponária...disponíveis para colocar até na máquina da roupa. Mas estas nozes de saponária vêm da Sapindus mukorossi, e não da Saponaria officinalis!!Como ainda não experimentei não posso aqui dar a minha opinião mas pelo que pesquisei colocam-se as nozes dentro de um saquinho de algodão ou mesmo de uma meia. Acrescentam-se ao tambor da máquina. Será aconselhável suspender o programa de lavagem  durante uma ou duas horas depois da roupa ter sido enxaguada para dar tempo às nozes de libertar a saponina e poder ter um efeito detergente maior. No final, a roupa sai limpa e com cheirinho a nada (sim... os cheirinhos agradáveis são resultado de essências normalmente químicas adicionadas aos detergentes)
Mas para quem gosta de aromas agradáveis na roupa, sempre pode acrescentar umas gotas de óleo essencial no saquinho ou na meia.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

“Bio-absorventes”

Alguma vez já pensaram no impacto que os pensos higiénicos tem na nossa saúde e no ambiente?
Durante o ciclo reprodutivo de uma mulher esta pode utilizar de 10 000 a 15 000 pensos higiénicos.
Esta quantidade de pensos pode demorar cerca de 100 anos para se decompor!

A nível anual, estima-se que são lançados para os aterros 45 000 milhões destes produtos que levarão centenas de anos a degradar-se no ambiente ou que emitirão gases tóxicos ao serem incinerados. 

Já todos vimos pensos higiénicos nas praias, mares, rios... também, os aplicadores de tampões são paisagem habitual e os danos ambientais incluem a degradação da flora e a morte dos animais marinhos que os ingerem por engano.

Os tampões e pensos higiénicos descartáveis são geralmente compostos por uma mistura de algodão e viscose, polímeros superabsorventes, plástico impermeável e outros aditivos desinfectantes, perfumes, bactericidas, fungicidas, gel absorvente, colas, entre outras coisas. A fase de branqueamento destes produtos torna o penso ou tampão branco mas, quando feita por cloro, produz resíduos de dioxinas, substâncias altamente tóxicas para a saúde e o ambiente.

Ou seja, são todos aqueles produtos que aconchegamos bem junto ao nosso corpo durante o nosso ciclo menstrual.

Há uns tempos atras tive conhecimento de uma notícia em que a Evax declarava fim ao odor com a invenção de mais um penso higiénico. Mas que odor??? Aquele que é causado pela degradação dos compostos químicos existentes nesses mesmos pensos? É que o sangue em si... não cheira mal...
Mas depois li um comentário que vou transcrever por me ter identificado completamente com ele.  “A Candidíase fazia volta e meia ninho na minha vagina... as ginecologistas que consultei disseram-me que a minha flora vaginal era muito sensível e que bastava uma mudança de temperatura, alimentar ou de humor que a dona candidíase fazia-me uma vista e que não havia muito a fazer.Mas como diz a minha avó "El pescado y las visitas a los tres días apestan " e eu já estava farta desta visita e as ginecologistas não me convenceram, consultei uma terceira que me perguntou: Como te relacionas com os cheiros da tua vagina? E como te sentes com os pensos? As preguntas ficaram na minha cabeça... na verdade nunca gostei deles... sempre me causaram comichão e irritações. Então procuras um pouco mais de informação.... Ouves mais o teu corpo e.... DEIXEI DE USAR PENSOS. Sim os pensos que estes senhores nos querem vender como algo imprescindível e fantástico. Deixei de usar pensos CHEIOS DE QUÍMICOS que alteravam a minha flora vaginal, pensos que faziam com que eu desprende-se um odor forte (nada natural nem parecido com o meu odor natural) ... e DEIXEI de TER candidíase. Também não uso pensos diários para proteger as minhas cuecas porque não tenho de que as proteger... e os tampões foram fáceis de esquecer pois nunca me seduziram. Por isso o que eu gostava era que realmente estes senhores-senhoras da industrias dos pensos usassem a cabeça para inventar algo realmente útil para as mulheres e acima de tudo respeitoso com o meu corpo." *

Bem mas a boa notícia é que existem alternativas: pensos higiénicos reutilizáveis e biodegradáveis produzidos em tecido de algodão. Têm abas que se prendem nas cuecas
tão bem como um penso descartável. Duram de 6 a 10 anos, conforme o cuidado que se tenha.
Usam-se da mesma forma que os descartáveis porém após a sua utilização deixa-se de molho em água por algumas horas (ou de um dia para o outro), e depois é só lavar (de preferencia com sabão natural), por a secar... como qualquer outro tipo de roupa... e estão prontos a ser utilizados no mês seguinte.

Os pensos ecológicos tem as mesmas dimensões de um penso higiénico descartável, têm uma parte externa (colorida) feita com tecido de algodão, um botão de pressão para prender nas cuecas e uma parte interna que pode ter uma ou mais camadas conforme a intensidade do fluxo.


E quais as vantagens? Para além de não estarmos a prejudicar o meio ambiente e não estarmos a afectar o nosso corpo?

Se estas duas razões não forem suficientes, aqui vai outra: passamos a fazer uma poupança anual de cerca de 100,00€ (entre pensos, tampões, toalhetes e afins)

Mais, os pensos reutilizáveis de algodão não absorvem nem secam a mucosa vaginal, como os tampões nem criam humidade como acontece com os pensos higiénicos. Não criam aquela sensação de assadura nem provocam cheiros desagradáveis

Outra alternativa aos tradicionais pensos e tampões é o copo menstrual.
Já falei do número assustador de pensos e tampões que uma mulher usa, em média, durante a vida - de 10 000 a 15 000 - até à poluição que o seu fabrico produz (sem falar da que acontece depois de os usarmos), passando pelo mal que nos podem fazer, são razões para repensar essa utilização. Como já referi, uma das soluções poderá ser a utilização dos pensos reutilizáveis, laváveis (até na máquina), em algodão ou flanela. 
Mas há uma outra opção: o copo menstrual ou, como é comummente conhecido, o mooncup. Eu tenho o meu e uso-o frequentemente. 
De facto, quem experimenta diz que não pretende, nunca mais, utilizar qualquer outra coisa durante o seu período menstrual. São muito confortáveis, práticos, não há risco de alergias e acabam por ser bastante mais económicos. Mais, não absorve nem seca a mucosa vaginal, como fazem os tampões, nem cria humidade como acontece com os pensos higiénicos. O mooncup é feito a partir de silicone 100% cirúrgico, hipoalergénico, o mesmo que se usa em articulações artificiais e válvulas do coração. O seu design é higiénico, reduzindo a formação de campos bacterianos, reduzindo também o risco de infecções. A sua textura faz com que seja fácil de ser inserido. É amigo do ambiente e pode ser reutilizado até 10 anos.
Ou seja, são menos embalagens, algodão, plástico e aplicadores de plástico a serem deitados no lixo... e do lixo que muitas vezes seguem para os rios, mares, etc... 

Poderás encontrar esta e mais informações nos seguintes sites:

* https://www.facebook.com/EvaxTampax.pt/photos/a.218951578199734.51223.213614245400134/328078167287074/?type=1&theater

http://365coisasquepossofazer.blogspot.pt/2010/10/usar-um-copo-menstrual-aoinves-
de.html
http://www.mooncup.co.uk/
http://www.lunette.com/pt/index.php?id=193

As imagens foram retiradas, aleatoriamente, da internet.